As ilustrações fofas de Liz Climo


São com traços simples e piadinhas sarcásticas que Liz Climo, revisora de storybord dos Simpsons e ilustradora, cria as comics mais fofas desse mundo. Encontrei uma das tirinhas por acaso e pesquisando encontrei o Tumblr  dela. Os diálogos estão em inglês, mas são tão simples que só precisei apelar para o Google Translate poucas vezes. Ou seja, além de me divertir, treinei um pouco de inglês :)

Bom, devo confessar que eu só conseguir visitar TODAS as páginas do tumblr, e nem foi só pela minha mania de conhecer um blog e ver todos , sim TODOS os posts, foi também porque cada tirinha me dava vontade de ver mais e mais e mais... rs. Em suas ilustrações ela utiliza diversos animais como ursos (♥), coelhos, baleias, dinossauros, tubarões, raposa e outros bichinhos para mostrar várias situações cômicas. Tive a difícil missão de separar algumas ilustrações para vocês conhecerem um pouco do trabalho dela. Ah, ela também lançou recentemente o livro The Little World of Liz Climo, que tem as copilações de suas ilustrações <3






Legal... E você faz o quê?

Essa é uma frase que escuto muito após dizer que curso Design Gráfico, aliás acho que essa é a frase padrão que todo designer, em formação ou profissional, é obrigado a escutar algumas muitas vezes na vida. Pensando nisso, resolvi fazer um post explicando um pouco das funções exercidas por um Designer Gráfico.


1. O que faz um Designer Gráfico?
- Um profissional pode realizar projetos simples até mais elaborados. A grosso modo, podemos dizer que confecciona todo o tipo de mídia impressa e digital (flyers, panfletos, banners, outdoor, diagramação de livros/revistas/jornais), anúncios em geral, edição de fotos, identidade visual de empresas, embalagem, sinalização... Tudo relacionado a comunicação visual. Sabe a embalagem daquele biscoito que você ama? Foi um Designer quem fez. Sabe aquelas placas bonitas em sua faculdade, em hospitais ou áreas públicas? foi um Designer quem fez. Sabe aquele seu livro de cabeceira? Adivinha... um designer quem fez. Acho que vocês já entenderam, né? rs

2. O que se vê no curso?
Em meu curso, na Unijorge, eu já vi matérias de história da arte, tipografia, editoração eletrônica, web design, fotografia (♥), embalagem, produção editorial entre outras. Você pode conhecer a grade aqui.

3. Onde o Designer pode trabalhar?
- Nas mais diversas empresas. Se há um setor de comunicação, com certeza há a necessidade de um profissional de artes gráficas. Eu mesma, já trabalhei em um instituto de cultura que oferece cursos, em uma rede de hospitais, clínicas e emergências e atualmente em uma empresa de Agronegócios. Sou um exemplo real da diversidade de ambientes que podemos trabalhar. Dentre as áreas podemos citar:
  • Indústrias de grande, médio e pequeno porte;2
  • Empresas públicas;
  • Escritórios de Design, arquitetura, engenharia etc.;
  • Jornais, revistas e editoras;
  • Profissional liberal;
  • Agências de propaganda, de publicidade e de marketing;
  • Instituições de ensino;
  • Instituições de pesquisa.
4. Ganha bem?  
- Olha, assim como toda profissão, tem seus percalços. Você ganha de acordo com seu trabalho. Se você é bom naquilo que faz, com vai conseguir emprego em uma empresa muito boa e que vai te pagar muito bem. Sempre escuto a reclamação dos colegas dizendo que escolheram a profissão que não "dá dinheiro", mas eu tenho plena certeza de que é possível sim crescer profissionalmente e financeiramente através dessa profissão. O que é preciso, assim como em toda profissão, é fazer networkings, buscar sempre o que há de novo no mercado, se especializar e correr atrás dos objetivos.
Aqui na Bahia devo confessar que vejo pessoas que trabalham extremamente bem e não recebem exatamente o que merecem. Isso por alguns fatores, dentre eles tem o problema da profissão não ser AINDA regulamentada (mas estamos na luta. Aproveito a deixa para pedir que assine a petição PL 1391/2011 - Dispõe sobre a regulamentação do Designer. Creio que em breve alcançaremos a regulamentação!!) Outro fator eu posso dizer que é cultural, pois as pessoas estão muito mal acostumadas a pagar barato em serviços gráficos feito por pessoas que nem sempre tem o conhecimento que um profissional que passou 3, 4 anos estudando para obter a certificação. Temos os chamados "sobrinhos", isso porque a pessoa quer contratar mas quando vê o valor cobrado, diz que tem um sobrinho que sabe "mexer no corel ou photoshop" e que ele faz o tal serviço em poucos minutos. Não eu não duvido que façam barato e rápido, mas eu duvido que façam seguindo os padrões certos de cor e tipografia, questões de semiótica e afins. Se quer algo que passe em poucos dias, chame seu sobrinho. Se quer uma marca que dure, contrate um designer.


Bom pessoal, esse é só um resumo de um pouco de minha própria experiência enquanto estudante de Design Gráfico. Caso tenham mais alguma dúvida, é só deixar nos comentários que terei prazer em responder! Ah, tem o vídeo a seguir que foi um dos primeiros que vi quando estava iniciando a faculdade. Tem exemplos claros do que fazemos!






Esse foi um dos primeiros vídeos que vi sobre Design Gráfico. Vale o clique ;)


No site Guia do Estudante tem um mini teste vocacional para saber se essa é a sua praia, mas adianto que se você curte edição de fotos, propagandas e todo tipo de mídia impressa ou virtual, pesquise e procure a faculdade mais próxima e seja feliz!



Sobre minha falta de posts

Eu criei esse blog em uma época em que eu não tenho tempo para escrever posts elaborados e tal. Bom, eu sabia disso quando resolvi divulgar, mas ainda assim o fiz. 
De segunda a sexta, me divido entre um trabalho de 8 horas por dia e aulas noturnas na faculdade, sendo que estou no último semestre, meu curso exige dezenas de trabalhos e ainda tenho o peso do TCC que ainda está na metade necessitando ser completado. Nos finais de semana, tenho de me dividir entre estudar (ok, ultimamente isso não tenho sido feito), ajudar no Projeto Mão Amiga (projeto de reforço escolar gratuito para crianças oferecido pela igreja da qual faço parte), ensaio (estou aprendendo a cantar :P), culto, cuidar da bagunça semanal do quarto (outra atividade desleixada) entre outras dezenas de obrigações. 

Outro dia contando minha rotina para uma colega do trabalho, ela arregalou os olhos e me perguntou como eu aguentava. Na hora eu não soube responder, mas bastou um final de semana longe de tudo isso para eu saber a resposta. Dormi até tarde, não fui ajudar no projeto, não fui para os cultos ou ensaio. Foi por motivo justo, é verdade, mas me serviu para ver que estar com as crianças algumas poucas horas me alegra, faz com que eu me sinta útil. Estar nos cultos em comunhão com meus irmãos, me leva para uma dimensão de conforto imensurável. Ensaiar me faz crescer musicalmente e isso alegra meu coração. E sinceramente, dormir algumas horas a mais não me trazem metade da felicidade que essas atividades, à primeira vista exaustivas, me proporcionam. 

Eu tenho uns 5 rascunhos de posts para revisar e postar e mais umas 20 ideias de posts para fazer, pois não queria "postar qualquer coisa" e por pensar assim eu acabei não postando nada. No entanto, eu comecei a me perguntar o que exatamente o que seria importante postar. Fiquei esse final de semana pensando nisso. Não é legal criar algo e deixar inacabado. Isso se somaria às centenas de coisas que iniciei e não consegui completar e isso não é legal. Por isso resolvi escrever o que sinto. Aliás, no início da blogosfera era justamente essa a iniciativa: ter um local onde pudéssemos expor nossas ideias e ver outras. É isso que eu quero.

É engraçado a forma como as pessoas passam a te ver após ver o que você escreve. Eu lembro de uma vez em que mostrei um outro blog para uns colegas de trabalho. Eles ficaram admirados pois me achavam um tanto fria/fechada mas meus posts eram totalmente o contrário. Eu me expresso melhor escrevendo do que falando e é por isso que sempre gostei tanto de blogs. 
Os blogs que mais gosto são justamente isso. Uma espécie de diário virtual, onde aprendo com as experiências de outras pessoas e me sinto íntima delas por saber um pouco de suas vidas. 

Se eu quero ou gosto de expor minha vida? Não. Mas para os pensamentos que nem sempre tenho a oportunidade de falar oralmente, o blog será o meu canal de divulgação. Uma espécie de terapia para ajudar a mim mesma, sendo que às vezes poderei ajudar outras pessoas, tal como alguns blogs me ajudam.



Green Box

Esse semestre tenho aula de Projeto de Embalagem e, como meu professor tem uma formação voltada para Ecologia, nos propôs a criação de um projeto de embalagem para delivery totalmente em papel. Ele trouxe muitos conceitos sobre sustentabilidade, ecologia, reciclagem, reuso e afins. Nessa aula tive certeza que meus conhecimentos na área são os mínimos e vi a necessidade de ficar mais por dentro do assunto.

Em minha profissão, pensar no ciclo de vida útil dos materiais utilizados em meus projetos é importantíssimo, pois a sociedade é extremamente consumista e por conseguinte, se torna produtora de lixo em excesso. Sendo assim, temos a missão de criar projetos que pensem não apenas no produto chegando às mãos do consumidor, mas o que acontece com a embalagem depois.
Pesquisando um pouco achei uma embalagem muito interessante e que é algo simples, mas que não deixa se ser importante. Se trata de uma embalagem de pizza Green Box, feita com papelão reciclado que se transforma em pratos descartáveis e também embalagem para sobras. Segundo a criadora, Jennifer Wright, a ideia inicial era criar uma embalagem para festas de aniversário, parques e piqueniques, no entanto o sucesso entre funcionários de escritórios que compravam pizza para as horas extras de trabalham foi bem maior do que ela imaginava. 
Essa foi mais uma das coisas que vão para a lista do "por que eu não pensei nisso antes?" rs. Curti muito a ideia da Jennifer, e vocês?





(imagens: reprodução)






Love Story parte 2

Essa é  segunda parte da minha história de amor por Design. Para saber o início, vai em Love Story...Parte 1 :)
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Em 2011 fiz enem, consegui uma excelente nota e tinha então a chance de escolher um bom curso para tentar bolsa integral. Na minha cabeça Design era prioridade, mas as pessoas ao redor me falavam o quanto eram bons os cursos como Engenharia da computação, Sistemas de Informação, Engenharia Elétrica e afins, mas várias intempéries me fizeram desistir destes #graçasADeus. Coloquei como primeira opção Design Gráfico na Unijorge e Sistemas de informação na Unifacs. Lembro que foi uma época difícil, eu tinha medo de arriscar em algo que "não desse dinheiro", pois nessa época era só  o que eu pensava. A prova de que era mesmo para eu cursar Design Gráfico, é que fiquei em primeiro lugar na posição em ambas as opções de curso selecionado para a bolsa. Mas a primeira sempre é levada em consideração, portanto, não tinha para onde correr. Eu entrei no curso meio duvidosa ainda, planejava mudar de curso no semestre seguinte, mas ao fim do primeiro semestre já estava em meu primeiro estágio na Assessoria de Comunicação da Cidade do Saber. Eu não sabia quase nada, mas a Elba, Assessora de comunicação de lá me deu uma chance. Acho que nunca tive a chance de dizer o quanto esse estágio foi importante para mim, então aproveto: Elbitha, muito obrigada por tudo! Além de ser ótimo vivenciar na prática o que eu via no curso, esse estágio me fez ver o quanto eu amava o que estava cursando e que não havia necessidade de mudança. Eu havia encontrado o minha carreira! 
Ainda estagiando na Cidade do Saber, minha amiga-irmã Thalita (a Linfa hihihi) começou a me chamar para ir trabalhar junto com ela e com a Isamara (que agora é minha mamãe ♥) na Assessoria de Comunicação no Grupo SH Brasil, onde pude conhecer um pouco da área de comunicação voltada para publicidade na área da saúde. Eu fiquei com muito medo (para variar), porque eu amava a CDS e as pessoas de lá, mas eu sabia que precisava me desenvolver e aproveitar as oportunidades. Fiquei durante 8 meses estagiando pela manhã no Grupo SH e pela tarde na CDS. Foi uma época punk, mas que me fez crescer muito! Eu desenvolvi também a parte administrativa no estágio na SH: ir atrás de fornecedor, acompanhar produção de materiais de sinalização e gráficos em geral e por aí vai. Após sair de lá, no 5º semestre da faculdade, fui fui oficialmente contratada como Designer em uma empresa de Agropecuária e é onde estou no momento. Hoje eu percebo que cada coisa que aprendi em todas as minhas experiências anteriores foram extremamente importantes para que hoje eu pudesse dar conta de minha função enquanto Designer. Me faz lembrar da mamãe Isa me falando que tudo que passamos é um treinamento para o que vem no futuro. Hoje eu vejo o quanto tudo isso faz sentido! Agradeço a Deus por ter colocado todas as pessoas que conheci nesses estágios em minha vida. Elas contribuíram e contribuem para o meu crescimento... Ia citar nomes, mas por medo de esquecer de alguém decidi não fazê-lo. Sei que cada um sabe as quem me refiro.
Educação, saúde e agora agropecuária, são áreas totalmente distintas, mas que provam a flexibilidade que um Designer pode ter de se adaptar aos diferentes setores, basta correr atrás dos conhecimentos necessários em cada área!



Eu li e agora indico: Um dia


Da série de livros que leio e que gosto muito, existe na prateleira mais alta para não correr o risco de alguém estragar o que senti quando li, o livro Um dia do escritor David Nicholls. Esse livro é especial para mim porque li em minha viagem à São Paulo, quando faziam 7 anos que eu não visitava meus amigos e parentes. Lá aproveitei e assisti ao filme baseado no livro com meus primos ♥... Vale lembrar que ao fim do filme, eles disseram que preferiam ter assistido um filme de guerra porque assim já estariam preparados para o fim do filme como o de Um dia hahahahahahaha. 

Um dia, é um romance que não tem aquele tom água com açúcar comum nos romances atuais e, por isso, me prendeu do início ao fim. O livro leva esse nome pois cada capítulo narra 20 anos de um mesmo dia: 15 de julho, mostrando as fases dos amigos Emma Morley e Dexter. Nos 20 anos que se passam, ele vivem crises, conflitos, companheirismo, romances, mostrando que um amor pode sim superar todos os obstáculos que surgem, mesmo quando se perdem as oportunidades. O livro nos ensina a aproveitar os momentos com as pessoas que nos amam acima e apesar de quem realmente somos, nos mostrando que basta um dia para tudo mudar.
É um livro lindo e emocionante, e um investimento seguro. Ah, mas se você não é um amante da leitura de romances, tal como meus primos, também pode assistir ao filme, lançado em 2011 sob a direção de Lone Scherfig e protagonizado por Anne Hathaway e Jim Sturgess (foto acima).

Foto minha lá no parque Ibirapuera chegando ao fim do livro e diminuindo o ritmo para o livro não acabar logo


"Dexter sentiu Emma rindo contra o seu peito e naquele momento percebeu que não havia nada melhor na vida do que fazer Emma Morley dar risada."

"Você é linda, sua velha rabugenta, e se eu pudesse te dar um presente para  resto da vida seria este. Confiança. Seria o presente da confiança. Ou isso ou uma vela perfumada."

"- Viajar - ela suspirou - Tão previsível.
- O que há de errado em viajar?
- É mais uma forma de fugir da realidade.
- Eu acho que a realidade é algo muito superestimado."

"Porém, mais uma vez, a vida não consegue imitar a arte."

"Depois foi viajar outra vez, para ampliar ainda mais os seus horizontes."

"E o tempo passou, e ela sentia o cérebro murchar, como se fosse algo esquecido no fundo da geladeira."

"Você é linda, sua velha rabugenta, e se eu pudesse te dar só um presente para o resto da sua vida seria este. Confiança. Seria o presente da Confiança. Ou isso ou uma vela perfumada."

"... mas estava percebendo mais uma vez que ler e escrever não eram a mesma coisa: não se podia simplesmente absorver tudo e regurgitar."

"A amizade entre os dois era como um buquê de flores murchas que Emma insistia em regar. Por que não deixar morrer?"

"Por que uma mulher não poderia ter um pouco de autoconfiança em vez de se comportar o tempo todo como um espantalho?"

"É muito melhor ter alguém de quem a gente realmente gosta, alguém para segurar a sua mão."










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