Eu li e agora indico: Um dia

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Da série de livros que leio e que gosto muito, existe na prateleira mais alta para não correr o risco de alguém estragar o que senti quando li, o livro Um dia do escritor David Nicholls. Esse livro é especial para mim porque li em minha viagem à São Paulo, quando faziam 7 anos que eu não visitava meus amigos e parentes. Lá aproveitei e assisti ao filme baseado no livro com meus primos ♥... Vale lembrar que ao fim do filme, eles disseram que preferiam ter assistido um filme de guerra porque assim já estariam preparados para o fim do filme como o de Um dia hahahahahahaha. 

Um dia, é um romance que não tem aquele tom água com açúcar comum nos romances atuais e, por isso, me prendeu do início ao fim. O livro leva esse nome pois cada capítulo narra 20 anos de um mesmo dia: 15 de julho, mostrando as fases dos amigos Emma Morley e Dexter. Nos 20 anos que se passam, ele vivem crises, conflitos, companheirismo, romances, mostrando que um amor pode sim superar todos os obstáculos que surgem, mesmo quando se perdem as oportunidades. O livro nos ensina a aproveitar os momentos com as pessoas que nos amam acima e apesar de quem realmente somos, nos mostrando que basta um dia para tudo mudar.
É um livro lindo e emocionante, e um investimento seguro. Ah, mas se você não é um amante da leitura de romances, tal como meus primos, também pode assistir ao filme, lançado em 2011 sob a direção de Lone Scherfig e protagonizado por Anne Hathaway e Jim Sturgess (foto acima).

Foto minha lá no parque Ibirapuera chegando ao fim do livro e diminuindo o ritmo para o livro não acabar logo


"Dexter sentiu Emma rindo contra o seu peito e naquele momento percebeu que não havia nada melhor na vida do que fazer Emma Morley dar risada."

"Você é linda, sua velha rabugenta, e se eu pudesse te dar um presente para  resto da vida seria este. Confiança. Seria o presente da confiança. Ou isso ou uma vela perfumada."

"- Viajar - ela suspirou - Tão previsível.
- O que há de errado em viajar?
- É mais uma forma de fugir da realidade.
- Eu acho que a realidade é algo muito superestimado."

"Porém, mais uma vez, a vida não consegue imitar a arte."

"Depois foi viajar outra vez, para ampliar ainda mais os seus horizontes."

"E o tempo passou, e ela sentia o cérebro murchar, como se fosse algo esquecido no fundo da geladeira."

"Você é linda, sua velha rabugenta, e se eu pudesse te dar só um presente para o resto da sua vida seria este. Confiança. Seria o presente da Confiança. Ou isso ou uma vela perfumada."

"... mas estava percebendo mais uma vez que ler e escrever não eram a mesma coisa: não se podia simplesmente absorver tudo e regurgitar."

"A amizade entre os dois era como um buquê de flores murchas que Emma insistia em regar. Por que não deixar morrer?"

"Por que uma mulher não poderia ter um pouco de autoconfiança em vez de se comportar o tempo todo como um espantalho?"

"É muito melhor ter alguém de quem a gente realmente gosta, alguém para segurar a sua mão."










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