Encontrei um novo amor

Sim. Ele me faz querer ficar até tarde acordada. Me faz sorrir. Todos ao redor o acham lindo e eu me derreto toda só de vê-lo em minha frente.
Descobri esse novo amor visitando blogs de casamentos, que visisto sempre embora não precise, pois amo de paixão visitá-los.
Eu apenas observava, até que um dia eu decidi: eu quero isso para mim. E foi a partir daí que eu descobri um novo amor: fazer convites. Mais especificamente, convites de casamento. Talvez seja porque é algo que necessita de amor para ser feito. Talvez seja porque sei que vai servir para juntar muitas pessoas para um dia partilharem de um felicidade em comum. Ou talvez seja porque quando eu faço o convite de um casal apaixonado, eu esteja vislumbrando como será o meu.
Tal menina tendo sua primeira paixão avassaladora, cá estou eu para mostrar a minha última criação, que eu quero que marque o início de um relacionamento forte e duradouro: criação de convites <3
O convite abaixo foi o último que fiz, para uma amiga. Pois é, não se decepcionem mas não é meu hehehehehe. Ela queria o tema pássaros e as cores do casamento, me deu total liberdade para criar e isso me fez ter mais amor por esses convites. Brigadão pela confiança Pri  <3


  





Sobre auto-estima e mudanças

Desde que comecei a entender o que os "adultos" diziam, eu ouvi que meu cabelo era rebelde, dificílimo de lidar e que deveria dar um jeito nele. Na escola ou entre os coleguinhas, tive apelidos como cabelo duro, bom-bril, cabelo de bruxa entre outros... Nas revistas, televisão e propagandas eu só via meninas de cabelo liso. Cabelo liso é o que há de bom, pensava eu. Cresci estigmatizada com isso. Lembro da primeira vez que alisaram meu cabelo, eu tinha apenas 5 anos. Lembro de ter ficado muito feliz com ele "baixinho", sem aquele volume de sempre. Pensei: agora eu não vou mais ser chamada de cabelo duro. Mas estava errada pois, embora ele estivesse "menos rebelde", ele ainda não era escorrido, ainda faltava algo. Foi por causa disso que mais tarde conheci o secador, a prancha e até o ferro de passar, em algumas ocasiões. Eu finalmente poderia ser aceita. Eu finalmente seria bonita.
Esse foi um pensamento que perseguiu por anos de minha vida. Houve um tempo que se não estivesse com o cabelo pranchado, eu não saía de casa. Deixei de ir à igreja, à festas, entre outros lugares porque meu cabelo já estava a tanto tempo sendo pranchado constantemente, que quando molhado, mostrava-se com volume na raiz, porém com as pontas extremamente esticadas. Foi um tempo terrível, pois eu já não suportava mais isso. Foi quando decidi cortar a parte esticada afim de deixar ele natural. Ter o cabelo curto era mais um desejo infantil, evitado por ouvir que meu cabelo era cheio demais, que cabelo cacheado não combinava curto e blá blá blá! Mas, ainda não havia sido totalmente curada, quando pranchava eu recebia mais elogios que quando natural. "Pranchar valoriza mais o corte" era uma das minhas desculpas, então, por mais um ano eu vivi refém da chapinha.
Foi só no início de 2013 que eu comecei a mudar o pensamento. Talvez eu tenha tido um incentivo, mas quando tomamos decisões do tipo, algo precisa mudar dentro de nós mesmas, senão a coisa desanda. Eu lembro de ter viajado para São Paulo, visitar minha família, e lá lavei os cabelos e por canguinhagem eu não quis pagar cabeleireira para escovar (em casa geralmente minha sobrinha para tinha essa incumbência). Comprei um creme e fiquei modelando ele só para não gastar rsrsrs. Aconteceu que eu realmente gostei de como ele estava. Era ótimo sair sem me preocupar se ia chover ou de chegar após tomar muito sol e poder me jogar de cabeça debaixo do chuveiro. A palavra que definiria essa fase seria: liberdade.
Faz quase dois anos que abandonei a prancha e meus cabelos são outros. Volumosos tal como criança e dando tanto trabalho quanto. Por isso há dias que eu tenho vontade de desistir e me render à escova. Sábado passado, casamento do meu irmão, foi o dia em que perdi a batalha. Me rendi ao secador porque estava me sentindo tão mal em relação à minha aparência que eu ouvi as pessoas que não gostam de cabelo cacheado e ficaram me falando que ele era isso ou aquilo. Escovei o cabelo e enquanto a cabeleireira trabalhava eu me segurava para não chorar. Eu queria voltar alguns minutos e dizer: não, não vou escovar. É só hidratação mesmo... Mas não tinha mais jeito. Lá estava eu fazendo algo que me fez ir insegura e chateada ao casamento. E me lembrei que mais sofrido que ajeitar o cabelo pela manhã, é ficar horas sofrendo com os puxões e com o calor do secador/chapinha E pior, depois ainda não poder me divertir para não suar, correr porque vai chover ou o medo do cabelo "inchar" no meio da festa. Eu precisei de uma situação dessas para perceber o quanto sou mais feliz com meus cabelos naturais. Espero que as outras meninas que estão nesse mesmo processo não precisem de tanto.
Não estou aqui levantando a bandeira dos cabelos cacheados, acho que já tem pessoas suficientes para isso. Mas estou levantando a bandeira do "seja como você se sente bem". Não se importe com o que dizem a seu respeito. Como li no Livro Anna e o Beijo Francês, "quanto mais você sabe quem você é e o que você quer, menos você deixa que as coisas te chateiem". O maior segredo de beleza está em nós mesmos: se eu me sinto bem com minha aparência, quando me disserem o contrário, eu não vou acreditar. Se me olharem demais, não vou pensar que é porque existe algo de errado, mas que estão apreciando. Tento me lembrar disso todos os dias que os meus olhos insistem em captar o contrário no reflexo do espelho.


No início do ano a Dove fez uma ação com mulheres que exemplifica muito bem isso que digo. "A beleza é um estado de espírito".



As ilustrações fofas de Liz Climo


São com traços simples e piadinhas sarcásticas que Liz Climo, revisora de storybord dos Simpsons e ilustradora, cria as comics mais fofas desse mundo. Encontrei uma das tirinhas por acaso e pesquisando encontrei o Tumblr  dela. Os diálogos estão em inglês, mas são tão simples que só precisei apelar para o Google Translate poucas vezes. Ou seja, além de me divertir, treinei um pouco de inglês :)

Bom, devo confessar que eu só conseguir visitar TODAS as páginas do tumblr, e nem foi só pela minha mania de conhecer um blog e ver todos , sim TODOS os posts, foi também porque cada tirinha me dava vontade de ver mais e mais e mais... rs. Em suas ilustrações ela utiliza diversos animais como ursos (♥), coelhos, baleias, dinossauros, tubarões, raposa e outros bichinhos para mostrar várias situações cômicas. Tive a difícil missão de separar algumas ilustrações para vocês conhecerem um pouco do trabalho dela. Ah, ela também lançou recentemente o livro The Little World of Liz Climo, que tem as copilações de suas ilustrações <3






Legal... E você faz o quê?

Essa é uma frase que escuto muito após dizer que curso Design Gráfico, aliás acho que essa é a frase padrão que todo designer, em formação ou profissional, é obrigado a escutar algumas muitas vezes na vida. Pensando nisso, resolvi fazer um post explicando um pouco das funções exercidas por um Designer Gráfico.


1. O que faz um Designer Gráfico?
- Um profissional pode realizar projetos simples até mais elaborados. A grosso modo, podemos dizer que confecciona todo o tipo de mídia impressa e digital (flyers, panfletos, banners, outdoor, diagramação de livros/revistas/jornais), anúncios em geral, edição de fotos, identidade visual de empresas, embalagem, sinalização... Tudo relacionado a comunicação visual. Sabe a embalagem daquele biscoito que você ama? Foi um Designer quem fez. Sabe aquelas placas bonitas em sua faculdade, em hospitais ou áreas públicas? foi um Designer quem fez. Sabe aquele seu livro de cabeceira? Adivinha... um designer quem fez. Acho que vocês já entenderam, né? rs

2. O que se vê no curso?
Em meu curso, na Unijorge, eu já vi matérias de história da arte, tipografia, editoração eletrônica, web design, fotografia (♥), embalagem, produção editorial entre outras. Você pode conhecer a grade aqui.

3. Onde o Designer pode trabalhar?
- Nas mais diversas empresas. Se há um setor de comunicação, com certeza há a necessidade de um profissional de artes gráficas. Eu mesma, já trabalhei em um instituto de cultura que oferece cursos, em uma rede de hospitais, clínicas e emergências e atualmente em uma empresa de Agronegócios. Sou um exemplo real da diversidade de ambientes que podemos trabalhar. Dentre as áreas podemos citar:
  • Indústrias de grande, médio e pequeno porte;2
  • Empresas públicas;
  • Escritórios de Design, arquitetura, engenharia etc.;
  • Jornais, revistas e editoras;
  • Profissional liberal;
  • Agências de propaganda, de publicidade e de marketing;
  • Instituições de ensino;
  • Instituições de pesquisa.
4. Ganha bem?  
- Olha, assim como toda profissão, tem seus percalços. Você ganha de acordo com seu trabalho. Se você é bom naquilo que faz, com vai conseguir emprego em uma empresa muito boa e que vai te pagar muito bem. Sempre escuto a reclamação dos colegas dizendo que escolheram a profissão que não "dá dinheiro", mas eu tenho plena certeza de que é possível sim crescer profissionalmente e financeiramente através dessa profissão. O que é preciso, assim como em toda profissão, é fazer networkings, buscar sempre o que há de novo no mercado, se especializar e correr atrás dos objetivos.
Aqui na Bahia devo confessar que vejo pessoas que trabalham extremamente bem e não recebem exatamente o que merecem. Isso por alguns fatores, dentre eles tem o problema da profissão não ser AINDA regulamentada (mas estamos na luta. Aproveito a deixa para pedir que assine a petição PL 1391/2011 - Dispõe sobre a regulamentação do Designer. Creio que em breve alcançaremos a regulamentação!!) Outro fator eu posso dizer que é cultural, pois as pessoas estão muito mal acostumadas a pagar barato em serviços gráficos feito por pessoas que nem sempre tem o conhecimento que um profissional que passou 3, 4 anos estudando para obter a certificação. Temos os chamados "sobrinhos", isso porque a pessoa quer contratar mas quando vê o valor cobrado, diz que tem um sobrinho que sabe "mexer no corel ou photoshop" e que ele faz o tal serviço em poucos minutos. Não eu não duvido que façam barato e rápido, mas eu duvido que façam seguindo os padrões certos de cor e tipografia, questões de semiótica e afins. Se quer algo que passe em poucos dias, chame seu sobrinho. Se quer uma marca que dure, contrate um designer.


Bom pessoal, esse é só um resumo de um pouco de minha própria experiência enquanto estudante de Design Gráfico. Caso tenham mais alguma dúvida, é só deixar nos comentários que terei prazer em responder! Ah, tem o vídeo a seguir que foi um dos primeiros que vi quando estava iniciando a faculdade. Tem exemplos claros do que fazemos!






Esse foi um dos primeiros vídeos que vi sobre Design Gráfico. Vale o clique ;)


No site Guia do Estudante tem um mini teste vocacional para saber se essa é a sua praia, mas adianto que se você curte edição de fotos, propagandas e todo tipo de mídia impressa ou virtual, pesquise e procure a faculdade mais próxima e seja feliz!



Sobre minha falta de posts

Eu criei esse blog em uma época em que eu não tenho tempo para escrever posts elaborados e tal. Bom, eu sabia disso quando resolvi divulgar, mas ainda assim o fiz. 
De segunda a sexta, me divido entre um trabalho de 8 horas por dia e aulas noturnas na faculdade, sendo que estou no último semestre, meu curso exige dezenas de trabalhos e ainda tenho o peso do TCC que ainda está na metade necessitando ser completado. Nos finais de semana, tenho de me dividir entre estudar (ok, ultimamente isso não tenho sido feito), ajudar no Projeto Mão Amiga (projeto de reforço escolar gratuito para crianças oferecido pela igreja da qual faço parte), ensaio (estou aprendendo a cantar :P), culto, cuidar da bagunça semanal do quarto (outra atividade desleixada) entre outras dezenas de obrigações. 

Outro dia contando minha rotina para uma colega do trabalho, ela arregalou os olhos e me perguntou como eu aguentava. Na hora eu não soube responder, mas bastou um final de semana longe de tudo isso para eu saber a resposta. Dormi até tarde, não fui ajudar no projeto, não fui para os cultos ou ensaio. Foi por motivo justo, é verdade, mas me serviu para ver que estar com as crianças algumas poucas horas me alegra, faz com que eu me sinta útil. Estar nos cultos em comunhão com meus irmãos, me leva para uma dimensão de conforto imensurável. Ensaiar me faz crescer musicalmente e isso alegra meu coração. E sinceramente, dormir algumas horas a mais não me trazem metade da felicidade que essas atividades, à primeira vista exaustivas, me proporcionam. 

Eu tenho uns 5 rascunhos de posts para revisar e postar e mais umas 20 ideias de posts para fazer, pois não queria "postar qualquer coisa" e por pensar assim eu acabei não postando nada. No entanto, eu comecei a me perguntar o que exatamente o que seria importante postar. Fiquei esse final de semana pensando nisso. Não é legal criar algo e deixar inacabado. Isso se somaria às centenas de coisas que iniciei e não consegui completar e isso não é legal. Por isso resolvi escrever o que sinto. Aliás, no início da blogosfera era justamente essa a iniciativa: ter um local onde pudéssemos expor nossas ideias e ver outras. É isso que eu quero.

É engraçado a forma como as pessoas passam a te ver após ver o que você escreve. Eu lembro de uma vez em que mostrei um outro blog para uns colegas de trabalho. Eles ficaram admirados pois me achavam um tanto fria/fechada mas meus posts eram totalmente o contrário. Eu me expresso melhor escrevendo do que falando e é por isso que sempre gostei tanto de blogs. 
Os blogs que mais gosto são justamente isso. Uma espécie de diário virtual, onde aprendo com as experiências de outras pessoas e me sinto íntima delas por saber um pouco de suas vidas. 

Se eu quero ou gosto de expor minha vida? Não. Mas para os pensamentos que nem sempre tenho a oportunidade de falar oralmente, o blog será o meu canal de divulgação. Uma espécie de terapia para ajudar a mim mesma, sendo que às vezes poderei ajudar outras pessoas, tal como alguns blogs me ajudam.



Green Box

Esse semestre tenho aula de Projeto de Embalagem e, como meu professor tem uma formação voltada para Ecologia, nos propôs a criação de um projeto de embalagem para delivery totalmente em papel. Ele trouxe muitos conceitos sobre sustentabilidade, ecologia, reciclagem, reuso e afins. Nessa aula tive certeza que meus conhecimentos na área são os mínimos e vi a necessidade de ficar mais por dentro do assunto.

Em minha profissão, pensar no ciclo de vida útil dos materiais utilizados em meus projetos é importantíssimo, pois a sociedade é extremamente consumista e por conseguinte, se torna produtora de lixo em excesso. Sendo assim, temos a missão de criar projetos que pensem não apenas no produto chegando às mãos do consumidor, mas o que acontece com a embalagem depois.
Pesquisando um pouco achei uma embalagem muito interessante e que é algo simples, mas que não deixa se ser importante. Se trata de uma embalagem de pizza Green Box, feita com papelão reciclado que se transforma em pratos descartáveis e também embalagem para sobras. Segundo a criadora, Jennifer Wright, a ideia inicial era criar uma embalagem para festas de aniversário, parques e piqueniques, no entanto o sucesso entre funcionários de escritórios que compravam pizza para as horas extras de trabalham foi bem maior do que ela imaginava. 
Essa foi mais uma das coisas que vão para a lista do "por que eu não pensei nisso antes?" rs. Curti muito a ideia da Jennifer, e vocês?





(imagens: reprodução)






Love Story parte 2

Essa é  segunda parte da minha história de amor por Design. Para saber o início, vai em Love Story...Parte 1 :)
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Em 2011 fiz enem, consegui uma excelente nota e tinha então a chance de escolher um bom curso para tentar bolsa integral. Na minha cabeça Design era prioridade, mas as pessoas ao redor me falavam o quanto eram bons os cursos como Engenharia da computação, Sistemas de Informação, Engenharia Elétrica e afins, mas várias intempéries me fizeram desistir destes #graçasADeus. Coloquei como primeira opção Design Gráfico na Unijorge e Sistemas de informação na Unifacs. Lembro que foi uma época difícil, eu tinha medo de arriscar em algo que "não desse dinheiro", pois nessa época era só  o que eu pensava. A prova de que era mesmo para eu cursar Design Gráfico, é que fiquei em primeiro lugar na posição em ambas as opções de curso selecionado para a bolsa. Mas a primeira sempre é levada em consideração, portanto, não tinha para onde correr. Eu entrei no curso meio duvidosa ainda, planejava mudar de curso no semestre seguinte, mas ao fim do primeiro semestre já estava em meu primeiro estágio na Assessoria de Comunicação da Cidade do Saber. Eu não sabia quase nada, mas a Elba, Assessora de comunicação de lá me deu uma chance. Acho que nunca tive a chance de dizer o quanto esse estágio foi importante para mim, então aproveto: Elbitha, muito obrigada por tudo! Além de ser ótimo vivenciar na prática o que eu via no curso, esse estágio me fez ver o quanto eu amava o que estava cursando e que não havia necessidade de mudança. Eu havia encontrado o minha carreira! 
Ainda estagiando na Cidade do Saber, minha amiga-irmã Thalita (a Linfa hihihi) começou a me chamar para ir trabalhar junto com ela e com a Isamara (que agora é minha mamãe ♥) na Assessoria de Comunicação no Grupo SH Brasil, onde pude conhecer um pouco da área de comunicação voltada para publicidade na área da saúde. Eu fiquei com muito medo (para variar), porque eu amava a CDS e as pessoas de lá, mas eu sabia que precisava me desenvolver e aproveitar as oportunidades. Fiquei durante 8 meses estagiando pela manhã no Grupo SH e pela tarde na CDS. Foi uma época punk, mas que me fez crescer muito! Eu desenvolvi também a parte administrativa no estágio na SH: ir atrás de fornecedor, acompanhar produção de materiais de sinalização e gráficos em geral e por aí vai. Após sair de lá, no 5º semestre da faculdade, fui fui oficialmente contratada como Designer em uma empresa de Agropecuária e é onde estou no momento. Hoje eu percebo que cada coisa que aprendi em todas as minhas experiências anteriores foram extremamente importantes para que hoje eu pudesse dar conta de minha função enquanto Designer. Me faz lembrar da mamãe Isa me falando que tudo que passamos é um treinamento para o que vem no futuro. Hoje eu vejo o quanto tudo isso faz sentido! Agradeço a Deus por ter colocado todas as pessoas que conheci nesses estágios em minha vida. Elas contribuíram e contribuem para o meu crescimento... Ia citar nomes, mas por medo de esquecer de alguém decidi não fazê-lo. Sei que cada um sabe as quem me refiro.
Educação, saúde e agora agropecuária, são áreas totalmente distintas, mas que provam a flexibilidade que um Designer pode ter de se adaptar aos diferentes setores, basta correr atrás dos conhecimentos necessários em cada área!



Eu li e agora indico: Um dia


Da série de livros que leio e que gosto muito, existe na prateleira mais alta para não correr o risco de alguém estragar o que senti quando li, o livro Um dia do escritor David Nicholls. Esse livro é especial para mim porque li em minha viagem à São Paulo, quando faziam 7 anos que eu não visitava meus amigos e parentes. Lá aproveitei e assisti ao filme baseado no livro com meus primos ♥... Vale lembrar que ao fim do filme, eles disseram que preferiam ter assistido um filme de guerra porque assim já estariam preparados para o fim do filme como o de Um dia hahahahahahaha. 

Um dia, é um romance que não tem aquele tom água com açúcar comum nos romances atuais e, por isso, me prendeu do início ao fim. O livro leva esse nome pois cada capítulo narra 20 anos de um mesmo dia: 15 de julho, mostrando as fases dos amigos Emma Morley e Dexter. Nos 20 anos que se passam, ele vivem crises, conflitos, companheirismo, romances, mostrando que um amor pode sim superar todos os obstáculos que surgem, mesmo quando se perdem as oportunidades. O livro nos ensina a aproveitar os momentos com as pessoas que nos amam acima e apesar de quem realmente somos, nos mostrando que basta um dia para tudo mudar.
É um livro lindo e emocionante, e um investimento seguro. Ah, mas se você não é um amante da leitura de romances, tal como meus primos, também pode assistir ao filme, lançado em 2011 sob a direção de Lone Scherfig e protagonizado por Anne Hathaway e Jim Sturgess (foto acima).

Foto minha lá no parque Ibirapuera chegando ao fim do livro e diminuindo o ritmo para o livro não acabar logo


"Dexter sentiu Emma rindo contra o seu peito e naquele momento percebeu que não havia nada melhor na vida do que fazer Emma Morley dar risada."

"Você é linda, sua velha rabugenta, e se eu pudesse te dar um presente para  resto da vida seria este. Confiança. Seria o presente da confiança. Ou isso ou uma vela perfumada."

"- Viajar - ela suspirou - Tão previsível.
- O que há de errado em viajar?
- É mais uma forma de fugir da realidade.
- Eu acho que a realidade é algo muito superestimado."

"Porém, mais uma vez, a vida não consegue imitar a arte."

"Depois foi viajar outra vez, para ampliar ainda mais os seus horizontes."

"E o tempo passou, e ela sentia o cérebro murchar, como se fosse algo esquecido no fundo da geladeira."

"Você é linda, sua velha rabugenta, e se eu pudesse te dar só um presente para o resto da sua vida seria este. Confiança. Seria o presente da Confiança. Ou isso ou uma vela perfumada."

"... mas estava percebendo mais uma vez que ler e escrever não eram a mesma coisa: não se podia simplesmente absorver tudo e regurgitar."

"A amizade entre os dois era como um buquê de flores murchas que Emma insistia em regar. Por que não deixar morrer?"

"Por que uma mulher não poderia ter um pouco de autoconfiança em vez de se comportar o tempo todo como um espantalho?"

"É muito melhor ter alguém de quem a gente realmente gosta, alguém para segurar a sua mão."










Love Story... Parte 1

1. Aula de Serigrafia; 2 e 3. Aula de Fotografia ; 4. Época de estágio na Cidade do Saber

A minha história de amor por Design Gráfico foi como a maioria dos amores: começou por acaso. Até a 8ª série, a única coisa que eu queria era trabalhar com computador. Naquela época não importava se seria de secretária, administradora, professora de informática ou afins, a única coisa que eu sabia era que tinha que de ser com computador (mais uma das minhas alienações infantis). Nesse mesmo ano, abriram inscrições para processo seletivo no IFBA (Instituto Federal da Bahia), o antigo CEFET. Eu, como recém chegada à Bahia, mal sabia o que era, a única coisa que sabia era que era uma excelente escola técnica em tempo integral  e eu, como boa CDF que era, quis logo fazer a prova.
Apesar da minha fissura com computadores, no final da 8ª série eu andava morrendo de paixões por química o que me fez desejar me inscrever para o curso Técnico de Análises Químicas #mejulguem, maaaaas essa era vaga para o campus de Salvador e eu não tinha nenhuma pretensão de ir para lá.  No campus de Camaçari só abriram vagas para dois cursos: Tecnologia da informação e Eletrotécnica, portanto só tinha duas opções a escolher. A decisão, embora um tanto preconceituosa, foi fácil. Eu não queria “mexer com eletricidade” e pesquisando, vi que tecnologia da informação lidava com programação de computadores... Já viu né? Selecionei o curso e no ano seguinte lá estava eu com a fardinha azul que chamava tanta atenção na rua. Foi a época que eu era a ”menina do CEFET”.
Ignorando todo o sofrimento que foi estudar no CEFET, sei que essa época foi importantíssima para minha vida acadêmica e profissional, já que no curso, que posteriormente passou a ser chamado de Técnico em informática, eu conheci a área de programação e consequentemente a parte visual dos programas. Vale lembrar que eu viajava nas aulas de programação e banco de dados. Minha lógica nunca era igual a de todo mundo, e eu gastava mais tempo alinhando os botões das telinhas do que programando-os propriamente.
No último ano eu tive aula de Web Design, aula esta que só ficavam alguns alunos. Foram nos 1h40min de aulas semanais que eu  tive a chance de ter mais intimidade com o Sr. Design. Eu vi as inúmeras coisas que um designer poderia fazer e decidi: quero isso para mim. Isso se acentuou quando aconteceu uma feira de tecnologia e eu fiz o cartaz e panfleto para a mesma. Eu mal sabia usar o photoshop ou noções de cor, tipografia ou afins. Mas a vontade de fazer falou mais alto e apesar de extremamente amador, eu amo essas peças, afinal foram os primeiros frutos de um sonho que em breve se tornaria real.
Após concluir o ensino médio e técnico no fim de 2010, foi difícil conseguir estágio, já que sempre que me perguntavam que faculdade eu iria cursar, ou que matéria eu gostava mais eu não poderia mentir: "Design, moço, eu gosto mesmo é de Design". Os que consegui, me decepcionaram demais e tudo me aproximava ainda mais desse curso lindo. Em 2011 eu passei em um processo seletivo do curso de Desenvolvimento Web, da modalidade  básico industrial no SENAI. Lá também revi matérias como lógica de programação, banco de dados, programação java etc. Mas eu tive de novo web design. E embora minhas notas fossem excelentes nos cursos de programação, eu só falava de Design. Não é atoa que os professores sempre levavam para aula algo relacionado e diziam que era por se lembrar de mim.

Continua...



Chegando ...

Imagem: weheartit

Aqui estou eu novamente. Esse deve ser o quarto ou quinto blog que crio. Passei os últimos dias a nostalgiar como era bom escrever sem pretensões, apenas por escrever em meu tempo livre. Visitei alguns blogs amigos do passado e me lembrei da sensação boa que me fazia escrever.
Os blogs que ainda mantenho no ar, tem o Mensagens que não enviamos e o Pausa. O primeiro, mais recente e o outro, ainda da minha época de ensino médio. Blogs tão parecidos, mas com algumas sutis diferenças. O fato é que ambos retratam momentos singulares de minha vida, portanto pensei muito em continuar a escrever em um deles, mas a verdade é que, como me disse um sábio amigo:
 "para começar um novo ciclo em sua vida, é preciso concluir outro...Todo bom começo é acompanhado de um final bem trabalhado e bem resolvido."
Portanto, esse novo blog marca um novo início. Existe agora uma Priscila de 22 anos, com sonhos e metas bem diferentes da Priscila dos blogs anteriores. Tem uma Priscila que deseja trabalhar naquilo que acredita. A Priscila que deseja conhecer lugares e pessoas. A Priscila que está buscando mais e mais conhecimento, mas não quer guardar para si mesma, mas dividir com o máximo de pessoas possíveis.
Ele então inicia com um template que eu amei da primeira vez que vi, cedido pela Bruna Borges, e que eu não poderia deixar de fazer notório aqui.
Tenho diversas ideias no plano das idéias e no papel. Espero colocar metade delas em prática. No mais, espero que curtam, tanto quanto eu, essa nova fase que se inicia. Fase de incertezas, mas de muita esperança de algo bom estar por vir. Coisa de inícios.


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